20 de set. de 2008

Férias de Verão 2008

Museu Grão Vasco

Entre tantas coisas que fiz, praia, campo e passear, é difícil escolher uma.

Depois de muito reflectir escolhi falar sobre o Museu Grão Vasco, que se situa em Viseu, mesmo em frente à Sé de Viseu.

Vi e revi tantos e bonitos quadros que, é difícil escolher aquele que gostei mais. A seguir, fui ver um pequeno museu que, está pegado ao Museu Grão Vasco. Tinha muitos anéis de ouro e alguns hábitos de padre. Tinha também dois livros muito antigos com notas e letras de música. Tinha também um suporte de Bíblia com um dragão em cima.

Foi muito bonito o que ali vimos. Foi tão bonito que, estou ansiosa por lá voltar e rever toda aquela beleza.













As Vinhas
Entre praia e campo, assim passei as minhas férias. Foram maravilhosas!
Descansei, brinquei, passeei, diverti-me com amigos e familiares e visitei novos sítios.

É difícil escolher uma só brincadeira, mas os passeios pelas Vinhas de Santar foram especiais. Santar é uma vila histórica no Distrito de Viseu, conhecida pelos solares antigos, pelas pessoas simpáticas e sobretudo pelo vinho do Dão.

Tem quilómetros de vinhas pelas quais passeei. Nesses campos descobrimos de repente monumentos antigos que nos surpreendem como a Ponte Romana, os Dólmen, ou os Marcos antigos, a que as pessoas chamam de “alminhas”.

Terminar o dia sentada numa enorme pedra de granito a ver o pôr de sol, foi mesmo especial: a forma como o sol ilumina os planaltos e os reflexos de cor nas videiras, é lindo!











31 de mar. de 2008

São Jorge

Antes da promessa, fomos incubidos de duas tarefas:

1- A história de São Jorge

2- dados sobre o BP


Deixo aqui já a minha primeira tarefa, que é sobre o Padroeiro dos Exploradores: São Jorge



São Jorge

São George e o Dragão, de Gustave Moreau
O Santo Guerreiro
Falecimento c. 23 de Abril de 303 em Nicomédia
Venerado pela 23 De Abril e 3 de Novembro
Principal
templo Igreja de S. Jorge (Lida,Israel)
Festa litúrgica

Atribuições
Cavaleiro combatendo dragão, Cruz de São Jorge, espada
Portal dos Santos
São Jorge, de nome Jorge de Anicii, é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia e da cidade de Moscovo, além de ser padroeiro dos Escuteiros.
No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio.

História
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região que actualmente pertence à Turquia. Jorge ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, originária da Palestina, possuía muitos bens e o educou, com todo esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o Imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar.
Neste tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Vendo, Jorge, que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atónitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de Abril de 303, segundo a tradição católica, na Ásia Menor.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga
Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino, mandou erguer sumptuoso oratório aberto aos fiéis para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egipto, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Disseminação da devoção a São Jorge


Na Itália, era padroeiro da cidade de Génova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.
O monarca Eduardo III colocou sob a protecção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adoptar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.
Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra. As artes, também, divulgaram amplamente
a imagem do santo.

24 de mar. de 2008

Explorador


A cor verde no lenço do Explorador é o símbolo da Natureza e da esperança que todos colocam em nós.

Estar "Sempre Alerta" e ser fiel ao nosso compromisso.

Que preguiçosa


Eu sei, eu sei que tenho escrito pouco. Devem estar a chamar-me de preguiçosa!


Este ano tenho trabalhado tanto para a escola, que nem tenho tido tempo para escrever no blog.


Foi a mudança de escola, adaptar-me a mais disciplinas e a mais professores, muitos trabalhos de casa, testes e uma vontade enorme de ter boas notas, tem -me ocupado todo o tempo.


Mas os Escuteiros estão sempre no meu coração e sempre que a agenda dos testes e a minha garganta deixam, estou lá com toda a vontade e empenho.
Vou tentar escrever mais vezes neste espaço e sobre as actividades do Agrupamento 1268.
Em breve, farei a Promessa para Exploradora e aí a responsabilidade será muito maior, por isso tentarei exigir a mim mesma, dar noticias frequentes das nossas actividades.
Também em breve, vão ter aqui no meu blog, algumas fotografias da festa dos Totens. Ehehehehehehehehe :-) ( Espero que a Lince me envie as fotografias)
Para todos, Canhotas da Esquila!

A história da Érika



Vou agora contar a história da minha cadela: A Érika.

A Érika Patusca Patinhas Lança, apesar de só ter três anos, já tem uma longa história.
Bem… a minha cadela ia ser morta!

Uma amiga da minha mãe, contou-nos que havia um senhor, que tinha uma cadela e a cadela teve filhos. O senhor como não queria os cachorros, ia abatê-los. Só dois sobreviveram, a Érika e uma irmã, que ficou com a amiga da minha Mãe.

Quando soubemos desta história ficámos cheios de pena dos cachorritos e dissemos que ficaríamos com um cão ou uma cadela. Ficámos com uma cadela. A amiga da minha mãe dizia que ela era linda: pelo preto, com uma mancha branca no peito e nas patinhas e que só tinha três dias de nascença. Ficámos todos contentes. Passados dois dias, já tinha-mos a Érika em casa.

A Érika teve de ser alimentada a biberão, tinha de adormecer junto a um saco de água quente para sentir que estava ao pé da mãe e acordava a gemer de três em três horas. Acordava a minha Mãe mais do que eu quando era bebé. Como se a minha Mãe fosse também mãe dela.

A Érika estava sempre ao pé de nós, mas a Veterinária dizia que ela era um cão da caça e que precisava de viver ao ar livre. Isso preocupava-me. Estava feliz por ter a companhia da Érika, mas também queria que ela fosse feliz e que pudesse correr no campo, em vez de estar o dia todo em casa.

Nas primeiras férias de Verão, em Santar (a terra dos meus avós maternos), a Érika ficou muito contente, pois tinha um grande espaço para correr. Depois de muito conversarmos, percebemos que era o melhor para ela, por isso deixámo-la lá, pois parecia mais feliz. Ficou com um dos nossos primos, o Beto, que é criador de cães, mas há noite ia dormir com um vizinho nosso. Fiquei descansada!

Passou um ano. No ano de 2007 fomos visitá-la na Páscoa e no Verão. Ficou toda contente, mas via-se que estava assustadiça e que não era bem tratada. Nessas férias, reparei que o sobrinho do nosso vizinho estava constantemente a dar-lhe pontapés, ela até tinha medo das pessoas, só estava feliz connosco. A Érika estava tão triste, que convenci os meus pais e os meus avós a trazê-la de volta.

Durante esse ano, a Érika teve três filhotes e eram todos muito bonitos. Ficaram com ela até serem independentes e depois foram oferecidos a vizinhos nossos, que os tratam muito bem e a Érika voltou connosco.

Desde aí, nunca mais nos separámos, nem o tenciono fazer.

Apesar de ser uma cadela de caça, que precisa de ar livre e de correr muito, é a cadela mais feliz que eu conheço, desde que está connosco.